FRANCISCO DE ASSIS E TERESA DE LISIEUX: O CAMINHO DA PEQUENEZ EVANGÉLICA

 

TRABALHO MONOGRÁFICO

FRANCISCO DE ASSIS E TERESA DE LISIEUX: O CAMINHO DA PEQUENEZ EVANGÉLICA

Estudo comparativo sobre pontos comuns na espiritualidade dos dois santos

 

Frei Joaquim Camilo Alves

FAJOPA - Marília

 

O trabalho foi elaborado como monografia teológica, na área de Espiritualidade, do curso de Teologia do Instituto Teológico Rainha dos Apóstolos. A escolha do tema nasceu em virtude de percebermos uma constante necessidade de valorização das diferentes maneiras de se relacionar com Deus nas Ordens Religiosas. Muitas vezes, constatamos que por falta de conhecimento da espiritualidade das Ordens Religiosas há quase um descaso, um desinteresse pelo modo como as outras instituições religiosas vivem o seu carisma. Por causa disto queremos demonstrar que não há tantas diferenças como se pensa e que pode haver pontos em comuns.
No primeiro capítulo discorremos sobre a experiência de São Francisco de Assis, sua vida e sua espiritualidade. Francisco nasceu no século XIII, Itália, época em que a Europa estava mergulhada na Idade Média. Esta época possui um colorido próprio, é um período onde convivem dor, alegria, calamidades, festas, devoções, e toda uma diversidade da experiências eram vividas de uma maneira mais intensa. A sociedade era rigidamente dividida em classes: o clero, a nobreza e os servos.
Francisco de Assis é produto desse meio social. Nasce em 1181 ou 1182 de uma família de pais comerciantes. Cresceu em contato com a juventude de Assis, tornando-se o líder das festas e dos folguedos. Era um típico trovador medieval. Passa por um processo lento de conversão, onde vai tomando consciência da vontade de Deus em sua vida e na necessidade de mudar seu caminho, orientando-o para Deus. Abraça um estilo de vida que aos poucos vai abrindo espaço para outros seguidores. Nasce assim, a Ordem Franciscana, que tem a missão de propagar o reino de Deus pelo mundo. Os frades são missionários e vivem em extrema pobreza. O carisma franciscano baseia-se na vida em fraternidade. Francisco deixou ao mundo um exemplo de humilde e de amor profundo a Jesus, recebeu os estigmas de Jesus no monte Alverne em 1224, coisa única na história do Cristianismo.
Na terceira parte do capítulo destaquei aspectos importantes da espiritualidade de São Francisco como o amor a Cristo pobre e crucificado; a vida fraterna franciscana e o desejo de ser pequeno (menor) diante de Deus e dos homens. Francisco teve um amor profundo pela Paixão de Cristo, pela Eucaristia e pela Encarnação. Coloquei em relevo o amor que Francisco sentia por Cristo pobre e crucificado, era prenhe de amor que se assemelhou tanto se deixando crucificar. Para ele a vida fraterna era o lugar desejado por Deus para a comunhão e expressão de vida. A menoridade para Francisco era condição necessária para o homem se aproximar de Deus. A humildade é a chave de sua santidade. A pequenez humana expressa a grandeza de Deus que envolve o homem.
No segundo capítulo tratei sobre a fascinante figura de Teresa de Lisieux, que aparece como uma luz para a Igreja na aurora do mundo moderno. Teresa é uma santa bem humana, sua vida pode ser reconstituída em detalhes, devido à possibilidade de uso de suas cartas, seus livros, fotografias, testemunhos contemporâneos, poesias, etc. Na época de Teresa o mundo sofreu profundas transformações que são o resultado de um processo lento de mudanças necessárias e profundas. Surge o capitalismo como fruto da Revolução Industrial; a expansão colonial e o surto missionário que invade a Igreja neste período; aparecem obras importantes na Filosofia, Sociologia, Ciências, História, etc.; a burguesia é a classe proprietária dos meios de produção em contraposição aos proletariados; na pintura temos renovações com o aparecimento do Impressionismo; surgem meios de transporte modernos como os elevadores, a locomotiva elétrica. A vida sofria o impacto de uma angústia profunda diante da realidade; o homem sente-se desesperado diante da morte; a parapsicologia vem iluminar o lado obscuro da mente humana.
Teresa nasce em Alençon, em 1873, numa família burguesa. Desde a infância sente o chamado de Deus para uma vida de total doação. Sua família, profundamente religiosa, influenciou muito na sua escolha. Lutou muito para entrar no Carmelo com a idade de 15 anos e estando ali desenvolve um plano de vida que será modelo para aquelas que a conhecerem e para o mundo moderno. Teresa enfrenta desde cedo a vida de renúncia e sacrifício. Através das pequenas coisas se aproxima de Deus e do seu ideal religioso.
No Carmelo abraçou a espiritualidade de Teresa de Ávila e João da Cruz, porém, mostrará uma maneira nova de viver a mensagem a evangélica. Sua espiritualidade reveste de um novo vigor a espiritualidade carmelitana, mesclada por um rigorismo e influente jansenismo francês.
Teresa inaugura um relacionamento novo com Jesus como amigo e esposo. Cristo era alguém vivo, presente em sua vida que respondia aos seus anseios. Na vida fraterna carmelitana, Teresa descobre um oásis de dificuldades, mas também de confronto com o outro e de encontro com Jesus na presença do irmão. Descobriu um caminho novo para o encontro com Jesus. É o caminho da Infância Espiritual, não uma atitude de ingenuidade, mas de abandono e confiança nas mãos do Pai. Teresa mostra a capacidade de ser santo, sendo pequenos diante de Deus, realizando pequenas coisas por amor a Jesus.
No terceiro e último capítulo do trabalho comparei os pontos em comuns entre estes dois santos, que tanto renovaram o mundo com suas vidas. Eles começaram um relacionamento com Deus e com o mundo que pode ser imitado e seguido por todos aqueles que procuram uma vida autenticamente evangélica. Com mais ou menos seis séculos de diferença, entre os períodos que cada um viveu, existem pontos comuns que se tocam, entrelaçam e revelam uma comunicação idêntica no desvendamento e resposta ao mistério e à vontade de Deus em suas vidas.
Tratei de três pontos essenciais entre os dois: o modo como corresponderam ao amor de Cristo por eles, amor este que os levaram a entregar-se a Jesus sem nenhuma reserva; em seguida falei sobre o relacionamento destes santos com as pessoas da época, vivendo numa vida de comunidade, onde encontrariam as diferenças e dificuldades, mas principalmente a possibilidade de acolher o outro como dom de Deus. Por fim, confrontei Francisco e Teresinha diante de Deus, mostrando a postura que adotaram para o diálogo e o encontro com a Trindade divina, razão de suas vidas e que levou-os a não desistir do caminho começado.
Francisco e Teresa são atuais, não permaneceram no silêncio da História porque souberam fazer de suas vidas um diálogo incessante com Deus, não tiveram dúvidas quanto à vocação abraçada. Eles sonharam e viveram a aventura do amor de Deus. O amor para Francisco e Teresa de Lisieux é um bem externo que atrai porque enriquece. A relação dos dois para com Jesus mostra uma sobrenaturalidade perpassada por imagens e relações do mundo real humano. Francisco enxergava em Jesus seu objeto diletivo de amor, o amigo pobre e nascido humildemente numa manjedoura, que necessitava de nosso amor. Tinha profunda reverência pela encarnação do Verbo e pela sua Cruz. Jesus para Francisco, é o “Amor que não amado”. Em Teresinha vemos também uma ânsia de amar a Jesus, correspondendo ao seu imenso amor por nós. Ela possuía uma reverência profunda pelos mistérios da Infância e da Paixão de Jesus, que até os colocou em seu nome de religiosa. Francisco e Teresinha tinham plena consciência deste amor de Deus e o dever em corresponder a este amor oferecendo-lhe amor. Os dois, de uma maneira muito profunda, compreenderam que amor com amor se paga. Do homem beneficiado pela criação e encarnação, Deus espera uma resposta de amor. A vida é uma resposta ao amor de Deus, uma volta direcional ao objeto amado. Em Francisco, Jesus atrai porque é o Amor pleno que, pobre, abraça livremente a morte para dar-nos a vida. Para Teresa, Jesus é o esposo fiel que nunca abandona e o amigo único, ao qual ela poderia entregar sem medidas. Estes dois santos são duas personalidades fortes e marcantes, sensíveis e decididas no seu amor a Jesus.
Francisco e Teresinha não foram santos que viveram fora do mundo, não foram extraterrestres, que viveram dentro de uma redoma, onde não podiam ser tocados. Ao contrário, desceram para a realidade do mundo e enfrentaram todas as peripécias e obstáculos de uma vida em comum. Cada um, em sua espiritualidade e sua época, foram marcados pelo dever imprescindível de amar o outro sem medidas. Francisco deparou-se com seguidores totalmente diferentes quanto à sua vida e costumes. Teresa viveu no Carmelo frente a uma comunidade que não era constituída por anjos. Foi nestes ambientes, escolhidos e queridos por Deus, que eles confrontaram-se com a realidade. Não foram santos que se esconderam das dificuldades de caráter, de costumes, de diferenças que existem entre as pessoas. Mas, souberam de uma maneira caridosa e profunda, acolher o outro como um dom de Deus. Fizeram-se irmãos das pessoas e das criaturas todas, souberam demonstrar um intenso amor ao criado por Deus.
A postura de Francisco e Teresinha diante de Deus possui pontos em comuns: Francisco procurou a minoridade, não buscou nunca o mundo com suas falsas belezas. Dizia que o homem deveria como um vermezinho se arrastar diante da grandeza de Deus. Procurou a simplicidade e a pobreza. Teresinha tornou-se pequena, não esperou nada de si mesma, nem dos outros, somente de Deus. Mergulharam no amor do Pai, reconheceram-se como criaturas frágeis e fizeram de suas vidas um hino de louvor e gratidão a Deus que os criara e amara com um amor infinito.
O trabalho é concluído com alguns aspectos para se compreender a o caminho da espiritualidade de Francisco e Teresinha: a postura existencial do homem diante de Deus na inquietante busca do infinito; a procura do conhecimento interior, da compreensão de si mesmos como pessoas; a grandeza de participar com generosidade da realidade do mundo onde se vive, da realidade histórica e social; a questão cristológica e a proposta de entender a mensagem se Jesus para as suas vidas e o último aspecto é a marca missionária que estes santos propuseram e herdaram à Igreja.
Em suma este trabalho abrange o caminho da pequenez evangélica, que resume todos os outros aspectos. Abrem para o mundo a proposta de uma vida nova, de encontrar-se numa experiência decidida e concreta a força para viver a trajetória humana com intensidade e coragem rumo aos ideais de beleza, justiça, amor, verdade e paz. Francisco e Teresinha são pessoas marcadas por Deus para levarem a todos uma mensagem de amor e mostrar que é possível a cada um viver na santidade a vocação de toda pessoa humana.



Ponderações sobre exclusão social, a partir de uma visão franciscana




TEMA: Ponderações sobre exclusão social, a partir de uma visão franciscana

PROBLEMA: A sociedade ao longo do tempo sempre exclui pessoas de maneira que, há uma eterna relação entre o dominante (incluso social), e o "dominado" (excluso social). Como Francisco de Assis e doravante seus sucessores, contribuíram e contribuem no aspecto social, como agentes transformadores dessa situação?

HIPÓTESE: A ótica do pensamento franciscano, tende a  valorizar e enaltecer cada indivíduo e criatura em sua riqueza particular, deixando bem claro, que através disso cada pessoa pode contribuir com o seu dom, para enriquecer o bem comum da sociedade e de modo geral de um todo, com seus sonhos, projetos, deveres e direitos.








SUMÁRIO


INTRODUÇÃO ..........................................................................07

1. PANORÂMICA SÓCIO-HISTORICA DA IDADE MÉDIA
CENTRAL, COM ENFOQUE NA SOCIEDADE DA ÉPOCA.
1.1   AS CLASSES DOMINANTES DA ÉPOCA............................................................09
1.2  OS EXCLUÍDOS DESSA SOCIEDADE....................................................................21
1.3. CONSIDERAÇÕES ACERCA DA MENTALIDADE, CULTURA,
POLÍTICA, E O COTIDIANO DO POVO.......................................................................30

2. O SURGIMENTO DE FRANCISCO DE ASSIS.
2.1. O IDEAL CAVALHEIRESCO....................................................................................42
2.2. A PRISÃO EM PERUGIA............................................................................................44
2.3. O ENCONTRO COM O LEPROSO E A RUPTURA COM O PAI.....................48

3. O PENSAMENTO FRANCISCANO E AS POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO.
3.1. O PENSAMENTO FRANCISCANO EM CONTRAPARTIDA

A SOCIEDADE DE SUA ÉPOCA...............................................59

3.2  CONTRIBUIÇÃO FRANCISCANA NA SOCIEDADE ATUAL.........................69
CONCLUSÃO........................................................................................................................75
ANEXO...................................................................................................................................77
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................93

 

 

 


INTRODUÇÃO


         O presente trabalho visa a refletir sobre uma realidade gritante hoje em dia: a da exclusão social. Visto que através da história, mais precisamente no aspecto social, notamos que os grandes êxitos da humanidade, se assim podemos dizer, são constituídos com aplicação, e contribuição e valorização de todos. Em contrapartida, notamos em uma visão sócio-histórica que quando não há essa consciência visando ao bem comum de todos, a humanidade esquece a dimensão humana em seu mais profundo sentido, ou seja, a valorização do próximo, a partilha do  bem comum à todos, a dignidade, a fraternidade, a liberdade e muitos outros aspectos. É visível e notório que, quando há  esquecimento de tais dimensões, é ai  exatamente que ocorrem as grandes catástrofes, tais como as guerras,  genocídios, como também  os preconceitos que separam "diabolicamente" o ser humano de sua mais sublime essência, isto é, sua capacidade de enxergar nos outros, a valorização humana, “ad-intra” em todos.
         Por isso,  optamos por tornar como referência a personalidade de  Francisco de Assis, que experenciou em sua própria vida acontecimentos marcantes que, permearam toda sua existência. Deixando bem claro, que cada homem vive a sua própria época.
         Contudo com sua vida,  conseguiu em sua experiência mística-religiosa, conseguiu a integração com tudo o que o circundava. De fato, na história da humanidade, Francisco de Assis, tornou-se um "luzeiro", em meio as trevas de sua época e ainda hoje e é com uma modesta base em sua vida que vamos permear e fazer ponderações no decorrer de nosso trabalho.
         Destarte, nosso trabalho, se apresenta  em três capítulos, distribuídos da seguinte forma:
- No primeiro capítulo, começaremos a dar ao trabalho uma perspectiva e um conteúdo histórico, no que diz respeito a sociedade da época, em que viveu Francisco mais precisamente a Idade Média Central, contudo temos a consciência de que, nessas poucas páginas não conseguiremos enfocar todo contexto histórico em sua real amplitude, mas nosso objetivo principal é partir de um pressuposto, de um alicerce, que tenha uma certa consistência para reflexões no decorrer de nossa pesquisa.
Adiante, no segundo capítulo, apresentaremos aspectos biográficos de alguns fatos da vida de Francisco de Assis, os quais permitem-nos ter uma visão não somente de sua santidade em si, mas sim, também de sua experiência existencial, enfocando com maior vigor sua dimensão humana, no que tange as suas vivências e transformações. Primeiramente interna e depois externamente, levando em conta que é na descoberta de sua plena humanidade, que Francisco, consegue sua experiência mística com Deus, à partir disso consegue dar   sua contribuição, juntamente com seus companheiros, tanto no aspecto religioso, quanto no aspecto social, proporcionando para a sociedade de seu tempo "luzes",  que ainda refletem como contribuições para sociedade contemporânea.
Começando o terceiro capítulo, destacaremos justamente a visão franciscana que se contrapunha o pensamento da época, nos mais diferentes aspectos, mostrando que, muita de sua herança perdura até nossa realidade hodierna.  
Findando nosso último subítem do terceiro capítulo, enfocaremos alguns trabalhos franciscanos, que contribuem no aspecto social de nossa realidade hodierna,  sempre tendo como objetivo  a promoção humana e a preservação dos valores e  recursos que atuam de encontro na vida do homem.  
Se faz mister frisar, no entanto que destacaremos e utilizaremos de reflexões filosóficas, mas sempre tendo em vista , que a guisa de nosso trabalho está palmilhada pelo veículo do olhar franciscano dos conteúdos apresentados. Contudo sabemos que o tema da exclusão social é um campo amplo e  aberto, assim sendo no presente trabalho, não temos pretensão de dar como fechado tal reflexão em nossa pesquisa. Gostaríamos apenas de contribuir para a ampliação das alternativas que apontam na ótica franciscana, para a inclusão do homem na sociedade contemporânea.



CONCLUSÃO



Gostaríamos de concluir o presente trabalho, primeiramente enfocando o problema que permeou todo o seu conteúdo, no que tange a exclusão social em si. Percebendo que, o ser humano, no complexo de suas relações sociais, chega a ser até mesmo contraditório e extremamente vazio, quando tem em seu próprio ser a atitude de excluir coisas e até mesmo seus próprios semelhantes.
Porque na verdade, quando toma essa atitude, ele adere a atitude de exclusão maior que está contida no influxo da privação e exclusão de seu próprio ser. Isso em nossa ótica se dá especificamente  na busca do próprio ser humano em querer, pelo viés dos avanços científicos e tecnológicos, suprir essa necessidade, da busca de se auto-afirmar, de poder cada vez mais se sentir dono de si mesmo, de poder ser livre.
Ter, possuir, conquistar, ajuntar, dominar..., são palavras e coisas que freqüentemente a maior parte da humanidade busca, no ensejo epistemológico da busca da verdade.
Mas, afinal, nós indagamos, que verdade é essa, que aprisiona ao invés de libertar, que ajunta ao invés de partilhar, que domina ao invés de contribuir, e que exclui ao invés de incluir?
Essa nada mais é, que uma falsa verdade, o torpor, a pior das drogas, que leva o ser humano, a ficar tão insano, que não contente em acabar sua própria vida, atenta contra à vida de seus semelhantes. E que também nessa loucura o faz esquecer de princípios e valores éticos - morais, de caráter de alteridade, que o priva do encontro emanente com o outro, e o castra do dom de transcender ao Criador, aonde tem aí o pior dos esquecimentos, não o de ter tudo, mas simplesmente de esquecer-se sua gênese de ser- humano.
Por isso, optamos por adotar ao longo de todo o trabalho, um enfoque e uma visão franciscana, não porque julgamos ser uma visão completa, correta, ou que vá solucionar de vez o problema da exclusão social em si, pois isso nem é de nossa pretensão, mas sim, por ser uma das possibilidades de ir contra a mentalidade histórica e até mesmo hodierna, que busca em sua senda valorizar e enaltecer cada pessoa, cada  criatura em sua riqueza particular.
Haja vista que vivemos em uma casa cósmica e devemos zelar por ela, porque afinal ela nunca desistiu na insistência de zelar por nós, simples seres humanos. E essa simplicidade ao mesmo tempo é tão rica e tão mística, que como diz Leonardo Boff: - “que até Deus se humanizou (Jesus), para o homem se divinizar”.
À  guisa dessa conclusão, queremos terminar com uma frase de São Francisco de Assis, que relata o porque não devemos excluir nenhuma criatura. Diz o seguinte: “O homem é o que vale perante Deus e nada mais”.
    

OBSERVAÇÃO: PARA UMA MELHOR COMPREENSÃO E EXPLANAÇÃO DO CONTEÚDO MONOGRÁFICO, ENTRAR EM CONTATO COM :

FREI RODRIGO ALEXANDRE FERREIRA, OFM
E-mail= ferreiraofm@yahoo.com.br ou no endereço da Paróquia de Marilia, que  segue em anexo no site.

 
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